24.2.06

As pessoas são como elos

As pessoas são como elos…
Elos que se entrelaçam pela força do destino.
Elos que se definem pelo livre arbítrio

Pessoas formam histórias.
Histórias de vida, com rumos pré destinados
O nosso eu acaba sendo formado de pessoas

Pessoas que amamos, pessoas que odiamos
Pessoas especiais ou insignificantes
Muitas ficam só um pouquinho connosco
Outras uma eternidade de tempo físico..
Outras ainda uma eternidade de tempo espiritual.
Essas permanecem connosco mesmo depois que o elo físico se rompe…
São personagens de relações eternas de amor
O rompimento doloroso só consegue provocar
O afastamento da matéria: do espírito jamais…
São essas pessoas que fundamentam nosso alicerce de vida

Elas vão e ficam ao mesmo tempo.
São pessoas que jamais nos deixam sós
Pelo simples facto de morarem em nossos corações…

Elas são elos inquebráveis, que nos tornam
Capazes de sermos também elos em outras vidas
Elos de amizade , elos de amor.

Assim é a corrente da vida onde as pessoas formam sempre elos…
Sinto que vivemos uma nova era de relacionamento feita também de elos
Elos virtuais, mas tão reais..
Elos que nos marcam tão profundamente.

Oiça aqui------------>
http://pwp.netcabo.pt/educunha/elos.mp3

10.2.06

Novas do meu amor (Eduardo Cunha)

Eu pedi às estrelas que me dessem novas de meu amor
Mas elas, entretidas em brilhar não me escutaram
Eu pedi às nuvens, eu pedi aos pássaros, e todos nada me disseram.
Então, elevei meu pensamento e deixei-o voar no espaço
Procurando-te encontrar e levar-te o meu abraço.

Voei, voei, e finalmente te encontrei minha feiticeira
O fascínio do teu sorriso e olhar me cativaram mais uma vez,
Me adormeceram, e me deram sensações que nunca antes havia sentido.
È feitiço, dirão uns, é amor dizem outros.
Eu sei que é um amor enfeitiçado,

Eu pedi aos ventos e às estrelas, e aos pássaros
Novas de meu amor e eles nada me disseram.
E então, acabei voando no meu pensamento e no fundo de meu coração.
E soube mais dentro de mim do que eles me poderiam trazer.
Afinal, eu não precisava de novas de meu amor.

2.2.06

Monólogo de Orpheu de Vinicius de Morais